sábado, 4 de junho de 2011

Arquitetura Comercial

           A arquitetura comercial valoriza o sentido visão, considera a forma de exposição dos produtos (tipo de mobiliário e materiais que o compõe, distribuição), levando em conta o tipo de produto.
            A valorização desse sentido se deve ao fato de representar a imagem da empresa, que evidencia o conceito dos produtos ou serviços prestados, podendo assim induzir ou não o cliente a entrar em um ambiente comercial, uma vez que a leitura informa a quem se destina o produto, ou seja, o público-alvo, essa leitura inicia-se na fachada, que tem a finalidade de impactar, nutrir a curiosidade, aguçar os sentidos e gerar o desejo, pois a mesma retrata o interior da loja e o perfil do cliente.
            A imagem da loja incorpora conceitos, conhecimento, enfoques, percepção, opiniões, e expectativas, portanto é valida a descrição de H. Norman Wright em seu livro Comunicação – a chave para o relacionamento que diz: “Fatos objetivos e sentimentos precisam ser considerados quando tratamos de consumidor”.
            A marca, no entanto traduz estilo de vida, estado de espírito e status social e pode representar poder, avanço tecnológico e conservadorismo.
            Cabe ao designer identificar a imagem da empresa através de pesquisa, entrevistas e análise dos produtos e ou serviços oferecidos.
            Uma estrutura eficiente deve observar a distribuição dos departamentos, a relação interpessoal entre os funcionários, a axialidade dos funcionários e clientes.
            O espaço precisa de boa iluminação ampla e focada, conforto, ventilação, cores agradáveis, texturas interessantes, possuir elementos arquitetônicos que explorem os sentidos e as sensações.
            Enfim, os projetos definem o sucesso ou o fracasso da empresa e precisam ser inovadores, persuasivos, criativos e econômicos.

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