Fachada e Luminotécnica. A arquiteta Graziella Giorgi e o administrador Antônio Arasa foram os responsáveis pelo trabalho de recuperação da fachada da Estação Cultura. O ambiente de 1.000 m² ganhou uma nova iluminação de cores quentes de vapor de sódio, que é menos poluente e muito utilizada nas áreas públicas. Em todo o trabalho de limpeza da fachada foi utilizado material ecológico, sem solventes, para preservar os tijolos originais.
Studio Eco Decor. A designer de interiores Eliane Ferrari Cardoso utilizou neste espaço de 123 m² noções pré-concebidas do ambientalismo com estética. Um sofá em lona amarela com debrun preto deu um toque especial ao lugar. Nas poltronas, cadeiras e chaise, foram usados produtos em puro algodão. As divisórias foram colocadas com 2,60 cm de altura para que a iluminação de leds pudesse abraçar os ambientes. Os vidros e o MDF certificado com o selo verde foram escolhidos porque são sustentáveis e dão beleza e leveza aos ambientes.
Suíte do Bebê. Para elaborar esse espaço a designer de interiores Guacira Lotufo Bonafé, usou madeira de demolição nos batentes da porta, rodapés e no roda teto. O destaque é para móvel em forma de barco. Projetado com madeira de reflorestamento, a peça ajuda na organização do ambiente, pois possui gavetas e prateleiras auxiliares. O quarto possui 30 m² e o banheiro 5 m².
Camarim das Gêmeas. A urbanista Milene Ferrari criou um ambiente feminino de 11,33 m², simples e moderno, no qual as cores predominantes são o branco, fendi e rosa antigo. Os materiais mais usados são vidro, espelho e papel de parede. A iluminação é toda em led. Além de economizar energia, os leds não esquentam muito. Dessa forma, as cores dos móveis e tecidos não sofrem danos com o tempo.
Cozinha. A arquiteta e designer de interiores Ana Maria Coelho e o arquiteto e urbanista Felipe Karam criaram um novo formato de cozinha, unindo-a com a sala de jantar. O espaço conta com uma ilha gourmet. O cooktop, a cuba de inox central, vários temperos na bancada e os eletrodomésticos de última geração facilitam esse trabalho. As cores predominantes no ambiente são cinza, bege, preto e vermelho, essa última usada no grande pendente de luz. A cozinha tem como iluminação geral lâmpadas fluorescentes tubulares na cor branca e de led.
Lavanderia. As arquitetas Mariana Adão e Mariana Oliveira idealizaram um projeto que agrega funcionalidade e beleza ao ambiente de serviço. Destaque para uma tendência que vem sendo observada nos projetos residenciais, com o duto de roupa suja, locado na parte superior da casa, chegando diretamente na lavanderia, facilitando o trabalho doméstico. No espaço de 21 m², predominam o estilo contemporâneo e as cores vermelho, preto, cinza e branco. A iluminação embutida no gesso usa led e lâmpadas fluorescentes.
Fachada da plataforma. O engenheiro civil e restaurador Herbert Carvente Faustino estabeleceu diretrizes básicas para manter o padrão original da fachada da plataforma da antiga Estação Ferroviária de Campinas. No processo de recuperação, Faustino conciliou antigas técnicas de construção com o uso de materiais modernos e sustentáveis, como tintas não-poluentes. Faustino ainda usou madeira certificada de reflorestamento na confecção das novas esquadrias da composição da fachada.
Biblioteca. O ambiente projetado pela arquiteta e designer de interiores Letícia Ribeiro destaca-se pelo uso de materiais sofisticados, que visam surpreender o visitante e ampliar o conceito de biblioteca. A paleta de cores adotada no espaço de 44 m² foge dos tons pastéis usados frequentemente e tem o fendi como predominante. Entre os materiais, Leticia ressalta o uso de madeira certificada, suede, laca e mármore striato. O projeto luminotécnico trouxe luzes de led embutidas na sanca.
Espaço Tigá - Kia. O quarteto formado pelo arquiteto e designer de interiores Fernando Consoni e pelos engenheiros civis Eduardo André de Ângelo, Henrique Gonçalves e Giuliano Terra criou um ambiente masculino composto por móveis de madeira proveniente de reflorestamento. A cobertura proporcionou o aproveitamento da luminosidade natural. O piso foi elaborado com cimento queimado, que é uma ótima opção por ser bonito, barato e de fácil manutenção. O ambiente de 42 m² tem ainda as paredes com tijolo aparente.
Escritório da Marchand e Galeria. A proposta do arquiteto Otto Felix foi criar um ambiente híbrido, em um espaço de 105 m², onde a galeria de arte ganha ar de escritório e o escritório ganha atmosfera de casa. Um dos destaques é o painel de madeira desenhado para o ambiente com 308 peças diferentes entre si, produzidas artesanalmente. O profissional destaca como ponto importante o fato de todos os materiais utilizados serem sustentáveis. Na parte interna, a estrutura das placas foi feita de pinus reflorestados. Todo o aço será reutilizado após o término da mostra e a iluminação é à base de LED para diminuir o consumo de energia.
Espaço Renner. A arquiteta Inês Scisci Maciel assina este ambiente que foi projetado com conceitos sustentáveis. Um dos destaques é a tinta zero de agressão, que elimina o impacto negativo na qualidade do ar. O espaço segue um estilo eclético e colorido, com a predominância do vermelho. O destaque fica por conta do painel de madeira e a cadeira retrô feita em tecido de retalhos.
Bar. Ao criar este ambiente, o arquiteto Diego Arasanz usou o ferro e a madeira que eram muito comuns na época em que a ferrovia foi construída. Em contraponto a esses materiais, o profissional optou por cadeiras de acrílico e banquetas de couro ecológico. O destaque são as prateleiras que fazem alusão aos trilhos de trem e o balcão de atendimento em estilo contemporâneo. As mesas de vidro receberam iluminação.
Hall de Boas Vindas. A proposta da arquiteta e urbanista Luciana Carvalho foi a de manter os elementos arquitetônicos existentes no local, como o pé direito alto, forro de madeira, revestimento de mármore e o piso original. O destaque do ambiente são os lustres de murano. Foram usados painéis de madeira, criando molduras para o espelho e os quadros.
Bilheteria. As arquitetas e urbanistas Camila Marangon e Letícia Wassall projetaram este espaço com a intenção de instigar a compreensão lógica desse conjunto. No local foram colocadas peças originais como as poltronas Antropófago, assinadas por Pedro Franco e Pasha. Os 40 m² do ambiente seguem o estilo contemporâneo, com predomínio das cores branca, preta e vermelha. O projeto luminotécnico previu a utilização de pendentes variados, instalados em uma composição harmônica, assinados pelo designer inglês Tom Dixon.
Escada Principal. O ambiente criado pelas arquitetas e urbanistas Larissa Baptista Cassani e Ana Terra Pádua Pereira é característico pela preservação. O espaço de 24 m² possui elementos de destaque, como texturas e papel de parede, que aliados à escada conferem o diferencial do projeto. Persianas e carpetes contemporâneos fazem a ligação entre o atual e o antigo preservado. A iluminação embutida em forro confere claridade ao hall. Já a iluminação embutida na estante de gesso destacou os objetos de decoração.
Suíte do menino ferromodelista. O trio de arquitetas Inácia Toralles, Lilian Kindlmann e Tatiana Temperani adotou o ferromodelismo como eixo central do projeto. O destaque é uma prateleira multifuncional em forma de trilhos de trem, que sobe na parede como revisteiro, atravessa parte do quarto distribuindo a iluminação por pendentes, sustenta containers para guardar objetos e desce na parede do banheiro como porta-toalhas. Com alguns referenciais da década de 30, o ambiente de 50 m² tem como cores predominantes o azul marinho, branco, vermelho e cinza.
Home Kids (Novos Talentos) . As designers de interiores Alessandra Nascimento e Cinthia Magar criaram um projeto dinâmico, pensado para crianças e adolescentes, unindo tecnologia, praticidade e design. Destaque para a parede pintada com faixas coloridas e a estante, que é toda laqueada de branco e desenhada com curvas. O Home Kids possui 23 m².
Living. Criado pelas arquitetas Andrea Ottoni e Fernanda Antunes, o ambiente traz uma mesa de centro do designer Rô Schmitt, o sofá Life, do designer André Cruz e o aparador Boutique, de Guilherme Torres. Destaque para a tela em tons de azul do artista plástico Carlos Araújo. No centro do ambiente, uma lareira com 4,28 m de altura é inteiramente revestida de uma cerâmica de alta tecnologia, com espessura de 3 mm, capaz de suportar variação de temperatura.
Copa da Família. O arquiteto Amauri Fuji criou um espaço simples e bonito com a mistura de materiais e objetos modernos, sem perder a essência do rústico. O ambiente de 13 m² segue um mix de contemporâneo com vintage, no qual as cores predominantes são os tons beges, areia e marrom. O destaque é uma luminária com detalhes em sisal.
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